Ação de estímulo à leitura e escrita, em seis bibliotecas do Vale do Itajaí
O projeto O Aurélio Sumiu! E Agora? (Uma experiência artístico-criativa para bibliotecas), da Cia Cobaia Cênica de Rio do Sul, passará por Indaial, Ibirama, Ituporanga, Guabiruba, Gaspar e Timbó, entre os dias 06 e 17 de março.
A atividade, selecionada pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2022 e executada com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense da Cultura. Processo FCC 2920 / 2022, propõe uma vivência teatral, literária e de criação para o público infanto-juvenil alfabetizado das redes públicas municipais de educação.
O Aurélio Sumiu! E Agora? é um projeto de circulação por seis bibliotecas municipais do Alto Vale do Itajaí, que consiste em uma contação de história e uma oficina criativa de produção de textos conduzidas pelo ator, escritor, diretor e produtor cultural Samuel Paes de Luna, com direção do ator, dramaturgo e diretor Thiago Becker, ambos da Cia. Cobaia Cênica de Rio do Sul. Esse trabalho é realizado em parceria com a bibliotecária Marciani Raquel Bezerra Tatim, proponente e coordenadora geral do projeto, que trabalha há mais de 8 anos na Biblioteca Pública Municipal Nereu Ramos da Fundação Cultural de Rio do Sul e, além disso, é uma das responsáveis pela organização e realização das Feiras do Livro da cidade desde 2014 e desenvolve uma série de projetos de dinamização da biblioteca.
O conjunto de atividades da circulação, será realizado entre os dias 06 e 17 de março, começando pelo município de Indaial, depois Ibirama, Ituporanga, em seguida Guabiruba, Gaspar e termina na cidade de Timbó. A proposta prevê uma sessão pela manhã e outra à tarde, em cada localidade, totalizando 12 sessões, com no máximo 50 participantes em cada, alcançando pelo menos 600 alunos. Haverá ainda, como contrapartida social, uma sessão gratuita dessa atividade para alunos alfabetizados da rede municipal de educação de Rio do Sul, na biblioteca do Sesc da cidade. Todos os participantes serão convocados através de agendamentos feitos pelas bibliotecas, em parceria com o departamento de educação de cada município.
A experiência parte de um personagem que interage com o público, contando uma história, utilizando elementos comuns de um acervo de livros, tendo como personagens principais uma traça, um cupim e um dicionário. A trama conta sobre o sumiço do dicionário Aurélio, fazendo as pessoas esquecerem do significado das coisas. E agora, como continuar vivendo sem saber o que significa amor, amizade, família, esperança, honestidade, etc?
A relação entre o artista e os espectadores é construída por meio de provocações que colocam todos em posição ativa, seja na imaginação ou na ação concreta da fala, escrita ou através do desenho. Para dar início às histórias, os participantes são desafiados por meio de dinâmicas que sorteiam palavras e contextos específicos, que precisam ser incluídos nas narrativas. A ideia é estimular os participantes a contarem, escreverem e/ou ilustrarem suas próprias histórias. Isso tudo, deixando com que eles escolham a forma de expressão que mais se identificam e se sentem à vontade, buscando respeitar as individualidades de cada um. Inclusive, durante a atividade, há o momento em que todos recebem um material para produzirem seus próprios conteúdos literários, a partir do que vivenciaram da história contada pelo ator. Ao final, aqueles que se sentirem à vontade, fazem a leitura do que produziram e compartilham com os demais, gerando um terceiro momento da atividade que é o debate sobre as histórias e o processo de criação.
O principal objetivo é trazer as crianças e jovens para dentro da biblioteca, fazendo-os ocupar e utilizar esse espaço tão importante para a formação humana. É também abordar a importância do livro, da leitura e da literatura para construção da nossa cidadania. Além disso, proporcionar também uma experiência divertida e de construção de algo de que eles se orgulhem e queiram compartilhar. Ao final da atividade, os participantes levam para casa suas produções literárias.
Esse trabalho nasceu dentro da Fundação Cultural de Rio do Sul, a partir de um projeto de dinamização das atividades da Biblioteca Municipal Nereu Ramos da cidade, através do Prêmio Elisabete Anderle 2021, também proposto e coordenado pela bibliotecária Marciani Raquel Bezerra Tatim, em maio de 2022.
Agenda de Apresentações:
Indaial - 06/03 às 9h e 14h - Biblioteca Pública Municipal Cruz e Souza;
Ibirama - 09/03 às 08h30 e 13h30 - Biblioteca Municipal de Ibirama;
Ituporanga - 10/03 às 08h30 e 13h30 - Biblioteca Municipal Dr. Jorge Lacerda;
Guabiruba - 14/03 às 08h30 e 13h30 - Biblioteca Municipal Prefeito Henrique Dirschnabel;
Gaspar - 16/03 às 8h30 e 13h30 - Biblioteca Dom Daniel Hostin;
Timbó - 17/03 às 08h30 e 13h30 - Biblioteca Pública Professor Péricles Prade;
Rio do Sul - 23/03 às 13h30 - Ação de Contrapartida Social do Projeto na Biblioteca do Sesc de Rio do Sul;
Ficha técnica:
Idealização, Concepção, Roteiro, Atuação e Figurino: Samuel Paes de Luna
Direção: Thiago Becker
Artes no Livro (Traça e Cupim): Xulia Mattos
Coordenação Geral: Raquel Bezerra Tatim
Produção Executiva: Ana Cristina Gaebler
Realização: Cia Cobaia Cênica
Patrocínio: Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.
Este projeto foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2022, executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense da Cultura. Processo FCC 2920 / 2022.
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